01 fevereiro 2009

Surgiu como um clarão um raio me cortando a escuridão, e veio me puxando pela mão por onde não imaginei seguir, me fez sentir tão bem, como ninguém e eu fui me enganando sem sentir e fui abrindo portas sem sair, sonhando às cegas sem dormir, não sei quem é você... O amor em seu carvão foi me queimando em brasa no colchão e me partiu em tantas pelo chão, me colocou diante de um leão, o amor me consumiu, depois sumiu e eu até perguntei, mas ninguém viu e fui fechando o rosto sem sentir e mesmo atenta sem me distrair, não sei quem é você... No espelho da ilusão se retocou pra outra traição, tentou abrir as flores do perdão mas bati minha raiva no portão e não mais me procure sem razão, me deixe aqui e solta a minha mão e fui flechando o tempo, sem chover fui fechando os meus olhos pra esquecer...Quem é você?
(Carvão - Ana Carolina)

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